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O senador Eduardo Braga (MDB-AM) comemorou a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) como o novo presidente do Senado Federal para o biênio 2025-2026. A votação ocorreu neste sábado (1), durante sessão plenária conduzida pelo então presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Por 73 votos, Alcolumbre foi reconduzido ao cargo que já havia ocupado anteriormente. Em sua primeira eleição, no biênio 2019-2021, ele obteve 42 votos, o mínimo necessário para a vitória. Desta vez, cerca de 90% dos senadores apoiaram sua candidatura.
Eduardo Braga reforça apoio
Líder do MDB, Braga enfatizou o apoio do partido à candidatura de Alcolumbre.
“Que Deus possa lhe dar luz e sabedoria na condução da Casa e faça com que o Poder Legislativo possa cada vez mais reestabelecer o equilíbrio entre os poderes da República e que o Senado possa entregar ao povo brasileiro aquilo que o povo brasileiro espera dos senadores”, declarou Braga.
O senador também destacou a participação de Alessandro Vieira (RS) e Confúcio Moura (RO), ambos do MDB, na chapa encabeçada por Alcolumbre. Ele também parabenizou Rodrigo Pacheco por sua gestão, destacando seu compromisso com a democracia.
Alcolumbre prega união no Senado
Ao assumir a presidência do Senado, Alcolumbre pediu união entre os parlamentares.
“Volto a presidir o Senado Federal, mas continuo sendo um senador, como cada um dos senhores e senhoras. Não estou em busca de protagonismo. Eu quero ser um catalisador do desejo deste plenário e ajudar a construir os consensos que forem necessários para melhorar a vida da população brasileira. Este amplo apoio, mesmo com várias candidaturas, demonstra que o Senado Federal está unido e sabe a direção na qual pretende caminhar”, declarou o presidente eleito.
Defensor da Zona Franca de Manaus
Alcolumbre já demonstrou ser um defensor do modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM). Em 2020, enquanto presidente do Senado, ele visitou empresas do Polo Industrial de Manaus e destacou os benefícios econômicos e sociais do modelo.
“O modelo se espraia para todos os estados do Norte do Brasil, com exceção do Pará. Esses estados tiveram oportunidade de se desenvolver por meio das áreas de livre comércio. No Amapá, as áreas de livre comércio são responsáveis pela equiparação dos preços dos produtos que chegam por lá. Eu conheço as nossas carências de infraestrutura, as nossas demandas e os nossos dramas”, disse Alcolumbre na época.
Como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ele também defendeu a manutenção da Zona Franca de Manaus durante as discussões da Reforma Tributária, sendo um grande aliado da bancada do Amazonas no Congresso Nacional.
