Zona Franca de Manaus cresce 29% e bate recorde histórico na indústria brasileira

O grande destaque do ano foi a produção de aparelhos de ar-condicionado

A Zona Franca de Manaus atingiu um marco histórico em 2024, consolidando-se como um dos principais motores da indústria brasileira. Impulsionado por um crescimento impressionante de 29% em relação ao ano anterior, o polo industrial registrou um volume recorde de 117,7 milhões de unidades comercializadas, conforme revelação da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

A ascensão foi alimentada por fatores econômicos favoráveis e um aumento nas temperaturas, que ampliou a demanda por eletroeletrônicos voltados ao conforto térmico, como ar-condicionados, TVs e geladeiras. O grande destaque do setor foi a produção de aparelhos de ar-condicionado, que saltou 38%, alcançando a marca histórica de 5,9 milhões de unidades fabricadas. Esse desempenho colocou o Brasil na segunda posição do ranking mundial de produção do equipamento, ficando atrás apenas da China.

Os números expressivos do polo industrial foram apresentados no Palácio do Planalto, em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Empresários reforçaram a necessidade de uma agenda econômica sólida para sustentar o ritmo de expansão e aumentar a competitividade do setor no mercado global.

Outros segmentos também registraram resultados positivos. A produção de televisores atingiu 13,5 milhões de unidades, o maior volume dos últimos dez anos, enquanto a linha branca – que inclui geladeiras, fogões e máquinas de lavar – cresceu 17%, somando 15,6 milhões de unidades. Esses números sinalizam não apenas uma recuperação, mas uma nova fase de fortalecimento da indústria nacional.

Agora, o desafio é manter essa curva ascendente. A Zona Franca de Manaus provou ser um modelo bem-sucedido de desenvolvimento, garantindo empregos e movimentando a economia. Com perspectivas otimistas e um mercado interno aquecido, o setor eletroeletrônico brasileiro se prepara para consolidar sua posição entre os grandes players globais.

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