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A pavimentação da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, continua sem avanço. Um dos principais entraves é a ausência de decisão política. O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) formalizou a cobrança por meio do Requerimento de Informação nº 955/2025.
Depois da resposta enviada pelo governo federal, Mandel criticou o que considera omissão diante da urgência da obra.
Em março deste ano, o deputado liderou uma expedição de Brasília a Manaus, percorrendo a rodovia por inteiro. Durante o trajeto, registrou a precariedade da estrada e o abandono das comunidades que dependem dela para transporte de alimentos, remédios e suprimentos básicos. A viagem será documentada em vídeo, atualmente em fase de edição.
A Licença Prévia para o trecho central da BR-319 foi concedida em 2022, mas o licenciamento ambiental não avançou. Segundo o IBAMA, o projeto executivo, o Plano Básico Ambiental (PBA) e os documentos que comprovam o cumprimento das exigências técnicas ainda não foram entregues.
O órgão também informou que o relatório final do Grupo de Trabalho da BR-319, enviado pelo Ministério dos Transportes em junho de 2024, segue sem análise. Após mais de um ano da entrega, não há qualquer parecer técnico emitido.
Em nota encaminhada ao parlamentar, o Ministério do Meio Ambiente alertou para impactos ambientais graves. A pavimentação pode acelerar o desmatamento, estimular grilagem e intensificar conflitos fundiários. Desde a concessão da licença, houve aumento de estradas clandestinas na região, alimentadas pela expectativa da obra.