
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), autorizou um reajuste de 12% na cota parlamentar utilizada pelos senadores para bancar despesas do mandato. Com o aumento, cada parlamentar agora tem, em média, R$ 46.402,62 por mês para gastar.
A justificativa oficial do Senado para o aumento é garantir que os parlamentares tenham recursos para exercer suas funções, especialmente diante da alta nos preços dos serviços usados pelos gabinetes. O reajuste foi publicado discretamente em 28 de fevereiro, véspera do Carnaval, e entrou em vigor já em 1º de março.
Atualmente, os 81 senadores têm valores diferentes disponíveis, dependendo do estado de origem. O menor valor é pago aos eleitos pelo Distrito Federal (R$ 36.582,46), enquanto os senadores do Amazonas são os que mais recebem, com uma verba mensal de R$ 52.798,82.
Essa cota pode ser usada para diversos fins, incluindo hospedagem e alimentação do senador e assessores, compra de material de escritório, passagens aéreas, combustível, consultorias e segurança.
Esse é o segundo aumento da cota parlamentar em 2025. O primeiro reajuste foi concedido em fevereiro e já estava programado desde a gestão anterior, sob comando de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).