
Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom
O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), fez duras críticas aos deputados federais que, segundo ele, não destinam emendas parlamentares para beneficiar a população da capital amazonense. Durante uma coletiva de imprensa, Almeida afirmou que em todas as suas inaugurações, irá mencionar a postura dos parlamentares que, para ele, têm sido “inúteis” no processo de destinação de recursos.
“Todas as minhas inaugurações eu vou falar sobre isso. E eu vou perturbá-los, porque tem deputados eleitos pelo Amazonas que não destinam recurso para ajudar a cidade que o elegeu. O seu mandato é inútil para a população. E nós temos deputados federais inúteis em beneficiar o povo. Se beneficiam pessoalmente”, disparou o prefeito durante a inauguração da 12ª unidade do programa “Prato do Povo”.
David Almeida também destacou que possui o “respaldo” da população de Manaus para fazer essas cobranças públicas. Ele reconheceu alguns deputados federais que, segundo ele, têm contribuído com a cidade, como Marcelo Ramos e Saullo Vianna. No entanto, citou que outros parlamentares poderiam fazer mais pela cidade, como os deputados federais Amom Mandel, Alberto Neto e Fausto Jr, que não foram mencionados positivamente pelo prefeito.
Durante a coletiva, Almeida agradeceu também ao deputado Saullo Vianna, que, com sua emenda parlamentar, ajudou a ampliar o programa de restaurantes comunitários, saltando de 330 mil refeições para 1,8 milhão no ano passado. Além disso, a cozinha comunitária localizada na feira da Panair, no bairro Educandos, foi reformada com recursos da emenda de Marcelo Ramos.
“Vejam a importância de nós termos homens eleitos por Manaus, trabalhando por Manaus. É isso que eu vou fazer em todos os lugares que eu for, porque todos os políticos ganharam os seus mandatos em Manaus. E quando Manaus precisa, alguns deles viram as costas”, afirmou o prefeito.
David Almeida também ressaltou o valor que um deputado federal pode destinar em emendas para o estado, em torno de 86 milhões de reais por ano, e criticou a falta de retorno dessas verbas para Manaus.
|Revista Echos|